Aprender a nadar é, sem dúvida, abrir as portas para muitas oportunidades e para um mundo novo. Além dos inúmeros benefícios que as atividades aquáticas nos proporcionam, saber nadar possibilita…
Quem tem piscina em casa precisa ficar bastante atento, principalmente se tiver filhos pequenos. As crianças são as principais vítimas dos afogamentos e acidentes dentro d’água, e um único descuido pode ser “fatal”.
Os afogamentos, infelizmente, continuam a ser a segunda causa de morte acidental de crianças abaixo de 14 anos (EUA). Internacionalmente, a Organização Mundial da Saúde estima que o afogamento é uma das 5 principais causas de morte de pessoas entre 1 e 14 anos em 48 dos 85 países monitorados. No Brasil, o quadro é semelhante: o afogamento, segundo o Ministério da Saúde, é a segunda causa de mortes de crianças de 1 a 9 anos.
A faixa etária mais preocupante é dos 2 aos 6 anos de idade. Isso porque, nessa fase, as crianças são mais curiosas, distraídas, e quem tem filho pequeno sabe: num momento elas estão ali e, no outro, somem.
Mas, embora as crianças sejam as vítimas mais comuns, os adultos não estão fora de risco. O afogamento ocorre de forma acidental, geralmente em situações de lazer, quando poucos cogitam a possibilidade de uma tragédia.
Por este motivo, é importante redobrar o cuidado dentro de casa – E fora também! Veja o que fazer para evitar acidentes nas piscinas:
1 – Cerque a área de sua piscina com grades de proteção – de no mínimo 1,20m, de preferência -, e tranque este cercado com portões, para que a criança não tenha acesso. As capas de proteção mais resistentes, também são ótimas para proteger para que a criança não caiana água
2– Não corra próximo às beiradas da piscina, já que o piso geralmente é escorregadio. Além disso, sempre que possível, utilize as escadas para entrar e sair.
3 – Evite brincadeiras violentas. Não faça brincadeiras de lutas ou “cavalinhos” na piscina. Uma batida da cabeça nas paredes pode levar à inconsciência e resultar em afogamentos.
4 – Além disso, mostre para a criança que nadar sozinho é perigoso e ela sempre deve estar acompanhada de um adulto. Ensine também que brincadeiras como “empurrar e fingir afogamento” não são corretas. Diga para sempre pedir quando quiser ir até a piscina e nunca ir sozinha.
5 – Cuidado quando for mergulhar de cabeça em piscina rasas, para evitar bater a cabeça e, até mesmo, evitar colisão com outras pessoas que estejam na piscina.
6– Se beber, não nade! A presença de álcool no sangue reduz os reflexos, ameaçando a sua segurança e a das pessoas que estão com você na piscina. Uma pesquisa recente aponta que a grande parte dos afogamentos envolvendo adulto estão ligados ao uso do álcool.
7 – Mantenha a piscina sempre limpa e saudável. Sempre tome uma ducha antes de entrar na piscina e nunca entre com comidas e bebidas na piscina. Além de poder respingar bebida e sujá-la com isso, os copos propiciam riscos de vidros quebrados no fundo da piscina. Evite entrar com trajes que não sejam apropriados, como calças, camisetas ou fraldas.
8 – Um grande problema que causa mortes por afogamento, principalmente em piscinas antigas, é a sucção dos ralos. A dica mais importante para este caso é o uso de tocas, principalmente para quem tem cabelo comprido, para evitar que seja sugado ou que fique preso no fundo da piscina.
9 – Outro ponto importante que deve ser analisado é a grade do ralo de fundo. Se estiver sem grade, quebrada ou mal fixada, a piscina deve ser interditada. Sem a grade de proteção o risco de afogamento fica muito perigoso.
10 – Atenção para utensílios quebrados. Objetos quebrados dentro da piscina podem causar cortes e machucados. Conserte imediatamente qualquer problema que possa oferecer risco aos banhistas.
AULAS DE NATAÇÃO SALVAM VIDAS!
A natação é um esporte que oferece inúmero benefícios à saúde. Mas, mais do que isso, sua prática regular torna-se importante também como método de segurança. E isso é fundamental desde cedo!
“Uma criança que sabe nadar e cai em uma piscina funda, por exemplo, pode, com sucesso, se deslocar até a borda e pedir ajuda para sair. Da mesma forma, ela tem mais confiança em si mesma e pode aproveitar a piscina sem correr maiores riscos”, afirma Fernando Amaral, professor da Escola de Natação Amaral.
Segundo Fernando, a partir dos três meses a criança já pode iniciar as aulas, sendo que para os bebês, inclusive, a natação ajuda no desenvolvimento motor, visual e auditivo. “Durante o aprendizado, as crianças são orientadas sobre os riscos e procedimentos de segurança, bem como é ensinado técnicas de respiração e movimento que ajudam em uma situação desconfortável”, destaca.
O QUE OS PAIS PRECISAM SABER PARA AJUDAR SEUS FILHOS A FICAREM SEGUROS DENTRO E NO ENTORNO DA ÁGUA:
É importante lembrar que a supervisão dos pais é muito fundamental no entorno da água. Afinal, afogamento é silencioso e pode acontecer em segundos. Sempre há risco associado quando se está dentro, sobre ou próximo da água. Mas, a perda de uma vida por afogamento PODE e DEVE ser prevenida e nós temos o poder para fazer isso acontecer.
Estar seguro dentro ou no entorno da água requer mais do que só aulas de natação. Requer constante e cuidadosa supervisão das crianças, cercar apropriadamente a piscina, ter equipamentos de segurança adequados, proteger contra os perigos e um entendimento que segurança é uma responsabilidade pessoal. Aprender a nadar e a exposição as habilidades de segurança aquática e mensagens que aulas de natação oferecem uma base para a prevenção de afogamento para toda vida.
Aprender a nadar é, sem dúvida, abrir as portas para muitas oportunidades e para um mundo novo. Além dos inúmeros benefícios que as atividades aquáticas nos proporcionam, saber nadar possibilita…
A natação é um dos esportes mais completos que existem. Além de trabalhar todos os músculos do corpo, auxiliando também na saúde, ela proporciona bem-estar e eleva a autoestima de quem mantém…
Muita gente quer ficar em forma, eliminar as “gordurinhas extras” e definir os músculos, não é mesmo? Pois saiba que as aulas de natação são ideias pra quem quer emagrecer.…