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Por muitos anos as mulheres foram rotuladas como o sexo frágil e foram excluídas de diversas atividades consideradas masculinas. Aos poucos elas foram conquistando seu espaço não só no esporte mas em outros aspectos políticos e profissionais. Neste mês de março, com o Dia Mundial da Mulher, a Amaral vai ter uma série de 4 matérias sobre as mulheres e a natação.
A natação se tornou um esporte Olímpico em 1896, mas somente em 1912 as mulheres puderam competir, por sinal, foi um dos poucos esportes que as mulheres puderam competir.
O nome principal que nos vem à mente quando falamos em mulheres na natação é Maria Lenk, nossa primeira nadadora a competir em jogos olímpicos, dona do primeiro recorde mundial na natação brasileira, ela alavancou a modalidade em nosso país.
Maria Lenk nasceu no dia 15 de janeiro de 1915 em São Paulo e se tornou pioneira na natação feminina no Brasil. Ela foi a única mulher brasileira a entrar para o Swimming Hall of Fame nos Estados Unidos.
Nas Olimpíadas de 1932 em Los Angeles, Maria foi a primeira mulher sul-americana a participar dos jogos olímpicos. A partir desses jogos, ela quebrou recorde após recorde. Maria foi também a primeira mulher a usar o nado borboleta (recém desenvolvido nos Estados Unidos naquela época), em uma competição oficial.
Bob Duenkel, curador do Hall Internacional afirma: “Maria foi a primeira ‘Madame Buttlerfly’. Em 1932, ela nadou peito, usando o estilo convencional do nado peito. Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, foi quando ela usou o nado borboleta”
Maria sempre foi adepta ao esporte, vivendo até os 92 anos, e praticando natação até o final da vida (ela nadava aproximadamente 1.500m por dia).
Como já citamos acima, Maria Lenk é nome carimbado nesta lista. Mas podemos citar outros nomes importantes também.
Essa carioca quebrou diversos recordes brasileiros dos 100, 200, 4000, 800 e 1500 livre. Também participou de 3 jogos Olímpicos: 1936, 1948 e 1952. Em sua primeira Olimpíadas, quando Maria Lenk era a estrela do Brasil, Piedade conseguiu a melhor colocação nos jogos.
Joanna é recordista e campeã sul-americana, e é considerada por muitos a melhor nadadora brasileira de todos os tempos. Essa atleta tem a habilidade de nadar provas de diferentes estilos e sempre se destacar. Ela é uma atleta extremamente habilidosa, com forte personalidade e muito competitiva.
Com 5 anos de idade, ela nadou da Praia do Flamengo até a Praia Vermelha no Rio de Janeiro. Patrícia bateu recordes brasileiros e sul-americanos durante sua carreira como nadadora (nas provas de 200, 400, 800 e 1500 livre). Participou dos jogos Olímpicos de 1988. Foi a primeira atleta da natação brasileira a conseguir um patrocinador.
A pernambucana ganhou destaque na natação feminina principalmente na década de 80. Chegou a abandonar o esporte por um tempo, mas voltou mais forte do que nunca, principalmente com a introdução da prova dos 50m livre. Foi recordista sul-americana dos 50 e 100m livre. Participou dos jogos olímpicos de 1988 em Seul.
Hoje em dia podemos citar nomes como Etiene Medeiros, Joanna Maranhão, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, que ganharam destaque nesses últimos anos. Nos Jogos Pan-americanos de 2015 por exemplo, o Brasil ficou com 8 medalhas (5 de bronze, 2 de prata e 1 de ouro de Etiene Medeiros).
Maria Link, brasileira, como já citamos no início da matéria teve grande influência por ser a pioneira na natação feminina.
Sarah Durak, australiana, foi a primeira mulher a ganhar uma medalha Olímpica de ouro. Aconteceu na prova de 100m livre com o tempo de 1m22s02.
Gertrude Ederle, norte-americana, foi a primeira mulher a completar o Canal da Macha. O feito aconteceu no ano de 1926, quando nadou da França até a Inglaterra por 14h39min.
Dara Torres, norte-americana, foi considerada a medalhista mais velha da natação olímpica. Aconteceu em 2000 em Sydney, Austrália, após ficar 7 anos sem nadar.
Susy Maronei, australiana, foi a primeira mulher a fazer a travessia entre a Isla de las Mujeres no México até Las Tumbas da Cuba. Bateu o recorde mundial em 1998 ao nadar 205 km em 38h27min.
Lynne Cox, norte-americana, foi a primeira mulher ao andar 1 km na Antártica usando apenas um maiô, touca e óculos. O feito aconteceu em 2003.
Donna de Varona, norte-americana, essa ex-nadadora atuou na TV americana e hoje em dia trabalha na defesa do direito e oportunidade para as mulheres no esporte.
Teri McKeever, norte-americana, foi a primeira mulher a se tornar treinadora da seleção dos Estados Unidos de natação.
Ao falar de mulheres na natação mundial, não podemos deixar de falar da norte-americana Katie Ledecky. Aos 19 anos, ela é um dos destaques da natação mundial atual, obtendo sucesso na conquista de medalhas e recordes. Ela era uma adolescente quando ganhou medalha de ouro na prova de 800m nos jogos Olímpicos de Londres em 2012. De lá pra cá, já conquistou outras 10 medalhas de ouro em mundiais. Katie se tornou a nadadora mais rápida do mundo nas provas de 400, 800 e 1500m, além de ser a primeira nadadora do mundo a ganhar as provas de 200, 400, 800 e 1500m em uma mesma competição (mundial de 2015).
A húngara, conhecida também como Dama de Ferro devido à grande quantidade de provas que costuma competir, se tornou a primeira nadadora da histório a alcançar U$1 milhão em premiações em Copas do Mundo, durante 3 anos de participação. Além disso a nadadora já encarou também seis provas em apenas 2 horas, e de quebra saiu com 5 medalhas de ouro!
“Ninguém pode argumentar que atualmente ela é a nadadora mais versátil do mundo, entre homens e mulheres”- Rowdy Gaines, ex nadador norte-americano.
Katinka bateu 5 vezes o recorde mundial em 1 ano. Bateu a marca de maior número de vitórias na Copa do Mundo, com 110 até agora (sendo que a última marca era de 105). Ela é realmente uma máquina!
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