Cerca de 500 mil pessoas morrem afogadas anualmente no mundo. No Brasil esse número também é preocupante, aproximadamente 7 mil ao ano. Na maioria das vezes, as vítimas são crianças entre 1 e 14 anos de idade, que estão desfrutando de um momento de lazer. Embora as principais vítimas sejam as crianças e adolescentes, os adultos também precisam se cuidar.
Normalmente o que ocasiona esses acidentes fatais é a falta de prevenção e cuidados básicos. Além disso, também é fator de risco nadar em locais que não são destinados a natação, ingerir bebidas alcóolicas, falsa sensação de saber nadar e, no caso de crianças, a falta de supervisão de um adulto.
O afogamento geralmente acontece de maneira rápida e silenciosa. Em cerca de 2 minutos submersa, a pessoa perde a consciência. Em quatro minutos, danos irreversíveis e até fatais ao cérebro podem ocorrer.
Crianças com até 4 anos podem se afogar até em recipientes com 2,5 cm de água, pois tem a cabeça mais pesada que o corpo, o que gera uma maior dificuldade de levantar em situações de emergência.
• Jamais deixe crianças sozinhas próximas da água. Garanta sempre que haverá um adulto supervisionando o tempo todo;
• O equipamento mais seguro para evitar afogamentos é o colete salva-vidas. As bóias e os demais equipamentos infláveis passam uma falsa sensação de segurança, mas correm o risco de virar ou estourar a qualquer momento;
• Aprenda a nadar com instrutores ou em escolas de natação qualificadas e especializadas. A falsa sensação de que sabe nadar coloca a pessoa em sérios perigos;
• Não brincar ou simular afogamentos por diversão;
• Não deixe crianças próximas a baldes, banheiras, pias, vasos sanitários ou qualquer outro recipiente com líquido;
• Tranque cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos;
• Evite entrar na água após longa exposição ao Sol, pois o choque térmico pode ocasionar desmaio.
• Se informe com o guarda-vidas onde é o local mais apropriado para o banho. Permaneça sempre à vista dele;
• Caso encontre alguma criança perdida, leve-a ao posto de guarda-vidas;
• Evite ingerir alimentos ou bebidas alcoólicas antes de entrar no mar;
• Não nade próximo a pedras, costões, piers ou estacas;
• Respeite as sinalizações de perigo;
• Cuidado com valas, elas aparentam ser mais seguras, porém possuem uma maior correnteza;
• Fique longe de animais marinhos;
• Certifique-se da profundidade do local onde deseja se banhar;
• Caso alguém esteja se afogando, não entre no mar. Chame um guarda-vidas imediatamente ou arremesse algum objeto que flutue.
• Evite nadar após fazer alguma refeição;
• Boias de braço não são seguras;
• Coloque grades ao redor da piscina para evitar que alguém caia;
• Desligue o filtro da piscina quando alguém estiver nadando;
• Coloque avisos que informem a profundidade;
• Nunca deixe as crianças nadando sozinhas;
• Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão;
• Não deixe brinquedos ou outros itens atrativos perto de piscinas;
• Caso seja proprietário de piscina, aprenda a realizar primeiros socorros.
Veja o Vídeo da Reportagem sobre Natação para Bebês gravada na Amaral Natação em Curitiba.
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